PARÓQUIA NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO DE PORTO REAL DO COLEGIO DESEJA A TODOS: UM ALEGRE E FELIZ PÁSCOA A TODOS. QUE JESUS RESSUSCITADO, RESSUSCITE CADA UM DA SUA FRAQUEZA INSUPORTÁVEL ==== Endereço: Praça Rosita Goes Monteiro, 819 CEP.57290-000 Porto Real de Colegio, Alagoas.///// Email: verbita.portorealdocolegio@gmail.com///Blog: svdportorealdecolegio.blogspot.com/////O Pároco: Pe. Bogdan Korka,svd>>>>>>>>>O Vigário: PADRE MARIUS LUDEN,SVD<<<<<<< Agora vamos rezar: AVE MARIA CHEIA DE GRAÇA, SENHOR É CONVOSCO.BENDITA SOIS VÓS ENTRE AS MULHERES, BENDITO O FRUTO DO VOSSO VENTRE JESUS. SANTA MARIA MÃE DE DEUS, ROGAI POR NÓS PECADORES, AGORA E NA HORA DE NOSSA MORTE.AMÉM

23 de abr. de 2011

SEMANA SANTA: HOMILIA E REFLEXÃO

DOMINGO DE RAMOS
O Ramo do Triunfo/da Glória e A Cruz da Paixão
Não há horas ainda cantamos “Hosana bendito aquele que vem em nome de Deus”, mas, já agora acabamos de gritar, ”crucificá-lo!”. O povo de Jerusalém, agitando ramos de oliveira, acolhe Jesus que entra na cidade aclamando, "Hosana! Bendito Aquele que vem!". Mas, Há somente de poucos dias depois, gritando por duas vezes num furor continuado, "Crucifica-O!". O ramo do triunfo se muda logo à cruz da Paixão. A entrada gloriosa por fim dolorosa. Mas, Isto não é uma contradição, ao contrário, é o coração do mistério que queremos proclamar/celebramos. - É contemplar a mais espantosa história de amor. Por amor, Ele veio ao nosso encontro, assumiu os nossos limites e fragilidades, experimentou a fome, o sono, o cansaço, conheceu a mordedura das tentações, tremeu perante a morte, suou sangue antes de aceitar a vontade do Pai; e, estendido no chão, atraiçoado, abandonado, incompreendido, continuou a amar.

A leitura da página evangélica pôs diante dos nossos olhos as terríveis cenas da paixão de Jesus: o seu sofrimento físico e moral, o abandono por parte dos discípulos, o processo perante Pilatos, os insultos e as injúrias, a condenação, o caminho doloroso, a crucifixão. Por fim, o sofrimento mais misterioso. Jesus entregou-se voluntariamente à Paixão, não foi esmagado por forças maiores do que Ele. Enfrentou livremente a morte na cruz e triunfou na morte. Porquê tudo isto? O início da oração eucarística dar-nos-á a resposta: "Ele, que não tinha pecado, aceitou a paixão por nós pecadores e, entregando-se a uma condenação injusta, carregou o peso dos nossos pecados. Com a sua morte lavou as nossas culpas e com a sua ressurreição obteve-nos a salvação" (Prefácio da Missa). Por conseguinte, a nossa celebração quer ser gratidão e amor Àquele que se sacrificou por nós, ao Servo de Deus que, como dissera o profeta, não opôs resistência, não se afastou para trás, mas apresentou os ombros aos flageladores e não desviou o rosto dos que o ultrajavam e lhe cuspiam (Is 50, 4-7).

Estamos diante de crucifixo de Jesus. Vemos Jesus, o Filho de Deus que é sem pecado, mas está agora diante de nós, crucificado. Ao olhar para a cruz de Jesus cada um pode perceber duas revelações: a cruz de Jesus quer revelar o tamanho de seu amor por cada um de nós, e ao mesmo tempo quer revelar o tamanho da injustiça praticada por cada um de nós diante de um irmão com quem Jesus se identifica. Da cruz Jesus diz, como um canto diz: Olha para a cruz. Ninguém te ama como Eu.É tão profundo o seu significado até
desde a nossa infância, como católicos, aprendemos a fazer o sinal da Cruz sobre a nossa testa, os nossos lábios e o nosso coração, dizendo: “Pelo Sinal da Santa Cruz, livrai-nos Deus, Nosso Senhor, dos nossos inimigos” que em seguida fazemos o sinal da cruz, fazendo uma linha vertical(eu e Deus) e uma linha horizontal(eu e o próximo). A cruz é muito importante para nós cristãos, por isso encontramos a cruz de Jesus em qualquer lugar no ambiente católico(cristão): nos altares, no culto, nos edifícios sagrados etc., como sinal externo da fé que professamos.

Quem procura Cristo sem a cruz acaba encontrando a cruz sem o Cristo. A cruz sem cristo é condenação (a madeira qualquer). Cristo sem Cruz também é sem sentido. Quem procura o Cristo com a consciência de encontrar a cruz como conseqüência desta opção, encontrará Cristo ressuscitado e com Cristo ele encontrará a páscoa.

A vida é uma mistura de alegria, felicidade e esperança, e também de tristeza, mágoa e dor. Cada um de nós carrega sempre esse pequeno fardo. Mas quando nos damos conta do amor que Nosso Senhor tem por nós, quando compreendemos que a sua vida nos revelou o amor que Deus tem por nós, então temos de ficar cheios de esperança, de alegria e de paz.
Por meio da sua cruz veio a nós a vida. Por isso SP nos disse, "Se morrermos por Ele, também com Ele reviveremos; se perseverarmos, reinaremos com Ele" (2 Tim 2, 11). Porque só Jesus é o amor, a Vida e a ressurreição (Jo 11, 6).
Quem nos separará então do amor de Cristo? O Apóstolo Paulo respondeu também por nós: "Porque estou certo que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem o presente, nem o futuro, nem as potestades nem a altura, nem a profundidade nem qualquer outra criatura poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, Nosso Senhor" (Rm 8, 38-39).
Se acompanharmos a cruz de Jesus, seremos também participantes de sua nova vida de Ressuscitado. Em resumo pode-se dizer que o Domingo de Ramos é a inauguração da Páscoa, ou o passo das trevas à luz, da humilhação à glória, do pecado à graça e da morte à vida. Com toda a fé, afirmamos que da Cruz de Jesus, de seu amor até a morte, nasce vida para sempre, vida para todos, vida capaz de nos transformar, pois seu amor é mais forte que a morte, que o mal, que o pecado. Esta passagem só poderá acontecer quando tudo se basear sobre o amor a exemplo de Jesus Cristo. Basear no amor de Jesus significa se entregar sua vida a Jesus, sendo jumentinho a carregar o senhor. Porque Jesus precisa de nós, jumentinhos.

Reflita o que Santo Agostinho dizia: “Não te envergonhas de ser jumento para o Senhor. Ao levares Cristo, não errarás a marcha pelo caminho, pois sobre ti vai sentado o Caminho. ... Somos Seu jumento e vamos a Jerusalém. Sendo Ele quem vai sentado, não nos sentiremos oprimidos, e sim elevados. Tendo Jesus como guia, não ficaremos perdidos” (Sermão 189,4).

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