PARÓQUIA NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO DE PORTO REAL DO COLEGIO DESEJA A TODOS: UM ALEGRE E FELIZ PÁSCOA A TODOS. QUE JESUS RESSUSCITADO, RESSUSCITE CADA UM DA SUA FRAQUEZA INSUPORTÁVEL ==== Endereço: Praça Rosita Goes Monteiro, 819 CEP.57290-000 Porto Real de Colegio, Alagoas.///// Email: verbita.portorealdocolegio@gmail.com///Blog: svdportorealdecolegio.blogspot.com/////O Pároco: Pe. Bogdan Korka,svd>>>>>>>>>O Vigário: PADRE MARIUS LUDEN,SVD<<<<<<< Agora vamos rezar: AVE MARIA CHEIA DE GRAÇA, SENHOR É CONVOSCO.BENDITA SOIS VÓS ENTRE AS MULHERES, BENDITO O FRUTO DO VOSSO VENTRE JESUS. SANTA MARIA MÃE DE DEUS, ROGAI POR NÓS PECADORES, AGORA E NA HORA DE NOSSA MORTE.AMÉM

26 de abr. de 2011

DOMINGO DA PASCOA

REFLEXÃO: PASCOA, VIVER UMA VIDA RESSUSCITADA

A Páscoa cristã é a festa das festas. A Páscoa é maior de todas as festas. Uma festa tão festa que não temos bastante com um dia para prepará-la e celebrá-la: por isso, a Páscoa dura nada menos que 50 dias, sete semanas, até a festa de Pentecostes (a preparação para a páscoa dura nada menos de 40 dias da quaresma). A Páscoa é o próprio conteúdo da fé cristã, é o coração da vida da Igreja porque ela nos revela o sentido da vida humana no amor de entregue, ela nos ensinar a amar sem fim, e ela nos eleva de baixo da terra para o alto do céu. A páscoa é a passagem da escravidão para a terra prometida pelo sacrifício de cordeiro, é a passagem da morte para a vida e ressurreição pelo sacrifício de Jesus. Os cristão começa se envolve depois da ressurreição. Sem a ressurreição não existiria a Igreja.


Muitas pessoas tentam até agora eliminar a evidência da ressurreição de Jesus. Já desde início os Judeus tentavam espalhando a mentira deles sobre a ressurreição de Jesus. Mas, isso nada adiantava e não adiantará. Porque o fato da ressurreição é evidente.

Em seguida as evidência da Ressurreição de Jesus

1. O túmulo vazio.

2. Paulo, era um fanático judeu perseguia aqueles que afirma que Jesus é cristo ressuscitou. Mas o que foi, em vez de ia captar os seguidores de Jesus, ele era captado por Jesus. Perseguidor se tornou pregador da Ressurreição de Jesus.

3. Pedro era um homem de pouca fé. Negou Jesus 3 vezes. E agora ele com muita coragem falar para os judeus, os sumos sacerdotes e mestres da lei que Jesus ressuscitou.


4. As roupas de morte não foram desarrumada. Elas estavam ali ainda em suas dobras. As roupas para o corpo estava no chão, na condição como o corpo tinha sido colocado. E não parece que alguém tinha colocado no chão ou tinha tirado. O pano que cobriu a cabeça estava ali em suas dobra regular, como se o corpo de Jesus tivesse simplesmente evaporado fora delas. E João entrou e viu o que aconteceu, acreditou.

Tudo isto são fatos que nos ajuda a acreditar na evidência da Ressurreição de Jesus.

Vamos Aprender de João e Maria Madalena

João o discípulo que Jesus amava, e amava tanto Jesus foi o primeiro que acreditar na ressurreição de Jesus. Ele foi a primeira pessoa que entende e acreditar. É o amor deu a ele os olhos a ver o sinal da ressurreição e o amor deu a ele a mente para entender. Por esse amor Jesus confiou a sua mãe ao discípulo que Ele amava, eis é a sua mãe. Essa entrega tem sentido tão profundo. Jesus confiou a sua mãe a seu discípulo amado (e não para ninguém mais). Duas coisas somente: ou você acolhe Maria, Mãe de Jesus na sua vida ou você não é amado por Jesus.

Mais uma pessoa que Jesus amava e amava tanto Jesus. Maria Madalena. Ninguém amava Jesus como Maria madalena. Porque Jesus tinha feito uma coisa por ela que ninguém do mundo poderia faz e ela jamais esquece. A tradição disse que Maria madalena era uma pecadora com os pecados com carmesim, mas Jesus recuperou, perdoou e purificou. Maria madalena pecou tanto, perdoada tanto e por isso, amou tanto. E esse amor que a conduziu. Mas, ela foi procurar Jesus no túmulo, mas Jesus se mostra vivo.

Ela não reconheceu o Jesus ressuscitado porque:

1. As lágrimas fecharam os olhos a ver Jesus Ressuscitado.
2. Ela insistiu a procurar Jesus no túmulo.
Quando a dor vem, não devemos deixar as lagrimas cegar nossos olhos de Jesus Ressuscitado. E não devemos amarrar nossos olhos sobre o túmulo e esquecemos ver o céu claro, azul e o sol brilhante.

23 de abr. de 2011

SEMANA SANTA: HOMILIA E REFLEXÃO

SEXTA FEIRA SANTA DA PAIXAO DE JESUS



Redempti Estis (estis redempti)= vocês foram redimidos (resgatados). Vocês foram resgatados não pela prata nem ouro, mas pelo preciosíssimo sangue de Jesus Cristo derramado, cordeiro sem defeito e sem mancha (1Pe 1,18). Madre Teresa de Calcutá dizia: Quando participamos da Eucaristia, da missa, sabemos muito bem do quanto Deus nos ama”, porque Jesus continua nos amando, dando-nos Seu Corpo e Sangue para nos fortalecer na nossa caminhada para alcançar a vida eterna. É porque aqui o altar do cordeiro, Jesus é sacrificado para nos santificar, Jesus é morto para nos dar a vida.
Celebrar a Sexta-feira Santa nos leva a pensarmos na cruz e a cruz nos leva a pensarmos na dor e no sofrimento. E falar da dor é falar das pessoas concretas, pessoas que sofrem.

A pergunta que o próprio sofrimento faz a todos nós é esta: Se existe um Deus justo, por que existem o mal e o sofrimento? E se existem o mal e o sofrimento, como poderá existir um Deus justo? E se Deus é justo e misericordioso, por que um inocente ou uma criança recém-nascida sofre? Por que Deus parece ficar calado diante de uma oração para pedir a solução para um problema ou para um sofrimento insuportável? Por que as coisas ruins acontecem a pessoas boas? Como posso acreditar num Deus que ame a dor, num Deus que acende a luz vermelha às alegrias humanas?

Estas perguntas servem apenas como exemplo de uma ladainha de perguntas sobre o mesmo tema, a dor. As desgraças que atingem as pessoas boas não são um problema apenas para as próprias vítimas e para suas famílias, mas também são problemas para todos os que desejam acreditar em Deus e viver num mundo mais justo, fraterno, razoável e suportável.

Na sexta feira santa, percebemos que A dor é ao mesmo tempo a realidade e mistério, noite e dia, névoa e luz, fraqueza e força, morte e vida, desespero e esperança. Nós sofremos simplesmente porque essa é a condição do ser humano. A vida humana terrena é por si mesma pequena, fraca e frágil. A morte e a dor são companheiras naturais de nossa própria estrutura. O sofrimento chega a todos nós. Não lhe podemos escapar. Jesus Cristo também sente na própria carne todas as dimensões do sofrimento humano.
Popularmente, a cruz, com freqüência, tem sido tomado apenas como símbolo da dor humana. Às vezes se tem usado a negociar com a dor; tem sido motivo para justificar o sofrimento e ainda como pretexto para certas formas de repressão.

Precisamos estar conscientes de que na Cruz de Jesus não fica justificado o sofrimento humano. Sem dúvida nenhuma, Deus não aceita a sociedade na qual uns homens sofrem, desprezam, injustiçam, exploram, roubam, maltratam, atropelam e matam os outros. As cruzes que os homens levantam para seus irmãos são abomináveis aos olhos de Deus. É preciso lutar contra elas, pois Deus as detesta.

O que aparece na cruz é que o amor de Deus foi respondido pelos ódios e injustiças do homem. O que aparece na cruz por isso é essa: Jesus “tomou as nossas enfermidades e carregou as nossas doenças, morreu pelos pecados do mundo” (Mt 8,17). O que aparece na cruz é o tremendo respeito de Deus pelo homem, embora Deus não concorde com tudo o que os homens fazem. Na cruz, se encontra o poder de Deus, O poder de Deus que não se manifesta de forma destruidora, mas se manifesta no amor que devolve ao homem a capacidade de viver na fraternidade onde um se torna protetor do outro.

A dor nos faz mais próximos de Jesus porque Ele “tomou as nossas enfermidades e carregou as nossas doenças. Portanto, Jesus não veio para glorificar a dor, mas sim para dar um sentido à dor, para dar um fim a seu reinado. A cruz de Jesus é um instrumento de exaltação porque ela é o fruto de amor. “Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a sua vida por seus amigos” (Jo 15,13). A cruz é o último ato de uma vida vivida no amor, na doação e na entrega. A cruz é a expressão suprema do amor de Deus por nós. Por isso, para os cristãos a contemplação da cruz é fonte de alegria serena porque vemos na cruz a manifestação mais clara do amor de Deus por nós todos e por cada um em particular. Deus fez a alma humana de tal forma que apenas uma vida de bondade, de amor e de honestidade nos faz sentir espiritualmente saudáveis, humanos e fraternos. A cruz é o fim de um amor radical no qual já não importa considerar as conseqüências para a própria vida.

Todos nós carregamos alguma cruz na nossa vida. Há cruzes de todos os tipos. Há cruzes em todos os caminhos da nossa vida familiar e matrimonial, do trabalho, de nossa vida de fé. Há cruzes com Cristo, mas há também cruzes sem Cristo. Cada cruz, então, tem uma história e cada história tem uma cruz. A cruz sem Cristo é a cruz-condenação. A cruz sem cristo É a cruz de quem deseja ser feliz para si, mas não quer a felicidade dos outros, é a cruz de quem deseja ser amado, mas não quer amar, é a cruz de quem deseja receber, mas não quer doar, é a cruz de quem deseja a vitória sem luta. É a cruz que não tem finalidade em si mesmo. É a cruz sem fé, sem amor, sem sentido da vida, sem renúncia por amor. É a cruz de quem deseja viver numa liberdade sem responsabilidade. Jesus Cristo, que foi crucificado, transformou a cruz de castigo em bênção e vida. Essa é nossa esperança.

Redempti Estis, Fomos resgatados na cruz. Por isso, nunca podemos olhar para a cruz de Jesus sem nos lembrarmos da ressurreição. Sexta-Feira Santa não tem qualquer significado sem o Domingo da Páscoa. No Calvário a vida ganhou, porque o amor era mais forte que a morte. Somente a partir dessa perspectiva se pensa, se corrige e se assume o símbolo da cruz. A redenção é antes de tudo uma vitória. Cristo é o vencedor da morte. Cristo é o Salvador do mundo, Salvador de cada um de nós. Devemos contemplar hoje a Cruz de Cristo com olhos de fé. Desde que Cristo padeceu e morreu nela, a Cruz deixou de ser grande desonra-infame para converter-se em sinal de vitória e salvação.
Por essa razão, Jesus não pede ao Pai nenhum poder destruidor: não pede legiões de anjos que o protejam. Tampouco devolve o mal pelo mal, nem insulto por insulto, nem profere ameaças (cf. 1Pd 2,23), pois tudo isto a nada conduz e estaria no nível do mal e estaria em contradição com o próprio modo de ser de Deus. Jesus prefere o poder do amor, um poder desarmado. O poder do amor que permite Jesus exclamar: “Pai, perdoa-lhes porque eles não sabem o que fazem” (Lc 23,34). Palavras que somente podem escutar-se com profundo respeito: Jesus não só perdoa seus inimigos, mas faz mais: justifica-os, torna-os justos. Eles não sabem, pai, não condená-los, mas perdoai-los.

Mas, por favor, não por causa da misericórdia de Deus, vamos pecar a vontade. Se for assim, vamos continuar crucificar Jesus. Hoje Cristo poderia continuar sofrendo a Paixão quando vendermos nossa dignidade por algumas moedas como Judas que vendeu Jesus por trinta moedas de prata; Hoje Cristo poderia continuar sofrendo a Paixão quando negarmos ou mentirmos por vergonha e covardia, como fez Pedro; quando não confessarmos com valentia e sinceridade nossa fé; quando não defendermos a causa da justiça por medo dos problemas e dificuldades que isto possa nos trazer. Hoje Cristo continua sofrendo a Paixão quando lavarmos as mãos como Pilato diante da verdade.

SEMANA SANTA: HOMILIA E REFLEXÃO

A CEIA DO SENHOR


Celebramos hoje a instituição da Eucaristia. E dentro desta celebração há o rito de lava-pés. Para a Eucaristia e o lava-pés o Senhor tem o mesmo mandato. Para a celebração permanente da Eucaristia ele dá o seguinte mandato: “Fazei isto em minha memória” (1Cor 11,24). E sobre o lava-pés o Senhor nos diz: “Se eu, o Senhor e Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns dos outros. Dei-vos o exemplo, para que façais a mesma coisa que eu fiz” (Jo13,14-15). Façam a mesma coisa!

O LAVA-PÉS

O Senhor aceita e realiza o serviço do escravo, que é o lava-pés, leva a cabo o trabalho mais humilde, o mais baixo segundo o mundo, a fim de nos fazer dignos de nos sentarmos à mesa do Reino, de fazermos parte da família de Deus.

Para João o lava-pés, não é um ato isolado, mas representa aquilo que constitui o sentido da vida inteira de Jesus: o levantar-se da mesa para servir, o despojar-se das vestiduras de glória, o inclinar-se até nós no mistério de perdão, o serviço da vida que ele leva até o fim, até a morte. Por isso, a vida e a morte de Jesus se fazem transparentes e revelam o único ato: o ato de amor que chega até o extremo, um amor infinito, o único lavatório capaz de preparar o homem para a comunhão plena com Deus. É o amor que faz o homem livre. O amor é que faz o homem salvo. O amor é que faz o homem irmão do outro. O amor é que faz uma comunidade de irmãos. É o amor que nos leva ao céu.

Mas o homem é capaz de recusar o amor libertador de Deus, o amor que salva. O evangelho nos mostra dois tipos de recusa. A primeira recusa é a de Judas. Mais adiante no mesmo capítulo, o evangelista João faz o seguinte comentário: “Tomando, então, o pedaço de pão, Judas saiu imediatamente. Era noite” (Jo 13,30). O pedaço de pão umedecido no molho dado por Jesus a Judas é sinal de carinho especial, de amor e de amizade que Jesus tem para Judas. Mas Judas não quer ficar com o grupo que está com Jesus. Judas é totalmente dominado pelas trevas. Por isso, o evangelista acrescenta intencionalmente esta frase: “Era noite”. Judas representa o homem que não quer ser amado. Ele coloca o bloqueio para qualquer carinho, porque ele pensa apenas em possuir, em viver unicamente para as coisas materiais. Por esta razão, São Paulo diz que a avareza é idolatria (Cl 3,5).

A segunda recusa é a do homem religioso, do devoto cujo representante aqui é Pedro. O perigo consiste em que o “devoto”, o “religioso” não quer aceitar a realidade, isto é, não quer aceitar que também ele necessita de perdão; não aceita que seus pés estão sujos da lama de injustiça, de corrupção, de falta de respeito pela dignidade alheia, de desrespeito pela vida, de desrespeito pela verdade e assim por diante. O perigo que corre o devoto, o religioso consiste em pensar que não tem necessidade alguma da bondade de Deus, do perdão de Deus, em não aceitar a graça. Em resumo, não aceita que ele também é pecador.

Ser cristão, a partir desta perspectiva significa deixar-se lavar os pés sujos. Os pés são partes do corpo humano que tem o contato permanente com a terra, com a lama, com o pó. Mesmo que se usem as máscaras, como as sandálias, mas até as máscaras também ficam sujas. Santo Agostinho fez o seguinte comentário sobre o lava-pés: “Sem dúvida, o batismo nos limpou inteiramente, inclusive os pés. Estamos ‘limpos’; porém, enquanto vivermos aqui nesta terra, nossos pés pisam a terra deste mundo” (Tract. In Johan, LVI 4).

Por isso, precisamos levar a sério o que o Senhor nos diz neste dia: “Se eu, o Senhor e Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns dos outros. Dei-vos o exemplo, para que façais a mesma coisa que eu fiz” (Jo13,14-15). Ninguém pode ser melhor sem a ajuda do outro. O crescimento só é possível convivendo como irmãos na interdependência, no perdão mutuo, no mutuo respeito. Quando não houver o mutuo respeito, não haverá também a mutua admiração.

A toalha ou o avental que Jesus no lava-pés é o símbolo do serviço ao irmão. O serviço ao irmão é o distintivo que o cristão jamais pode depor, deve vesti-lo vinte quatro horas por dia, pois a todo momento pode haver um irmão que precisa dele e ele deve estar sempre pronto a prestar-lhe o seu serviço. Se não aceita gastar a vida no humilde serviço aos necessitados, nada tem em comum com Jesus: “Dei-vos o exemplo, para que façais a mesma coisa que eu fiz” (v.15). Continuar as ações de Cristo não é repetir ritos, mas atitudes: amor e serviço. O amor sincero e o serviço alegre, ao estilo de Jesus, há de ser o modo de presença de cada cristão neste mundo. Em outras palavras, o amor que se manifestou em Jesus, deve manifestar-se também nos cristãos através do amor mútuo.

A EUCARISTIA

Nesta noite celebramos também a instituição do Sacramento da Eucaristia, o sacramento da fraternidade.

A qualidade da vida humana biologicamente ou fisicamente depende da qualidade daquilo que ele come e bebe. Jesus justamente nos dá aquilo que é de qualidade, até mais do que isto: Seu Corpo e seu Sangue: “Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem vida eterna, e eu o ressuscitarei no ultimo dia. Pois a minha carne é verdadeiramente uma comida e o meu sangue é verdadeiramente uma bebida” (Jo 6,54-55).

Comungar o Corpo do Senhor significa viver aquilo que ele viveu, fazer aquilo que ele fez. Ele viveu tudo por amor e fez tudo por amor. O amor transforma tudo em obra prima. Sem o amor tudo se transforma em exibicionismo e tudo se trona uma manifestação da vaidade. O vaidoso normalmente exagera tudo, até os problemas.

Ao comungar o Corpo do Senhor, o cristão está proclamando a todos o compromisso de viver a vida de Jesus: passar a vida inteira fazendo o bem; passar a vida formando a comunidade de irmãos onde deve reinar o amor mútuo e o mutuo respeito.

Será que estamos conscientes disto? Será que temos comungado com esta finalidade? Se Jesus nos deu aquilo que é de qualidade até mais do que isto, será que sabemos dar também o melhor para os outros e para a Igreja de Cristo? A resposta está no seu coração.

SEMANA SANTA: HOMILIA E REFLEXÃO

QUARTA FEIRA DA SEMANA SANTA:
RITO DE ENCONTRO




Jesus se encontra com Maria, sua mãe. Mãe e filho se encontram na via sacra, no caminho da Cruz.

É uma das cenas mais comoventes de toda a história humana, Mãe e filho se encontram na dor. Os olhares se cruzam, se abraçam no meio à dor. Não tinham necessidade de falar, porque a única expressão residia nos seus corações. Nada conseguem fazer. Mas os corações se tocam. É porque já veio antes uma profecia, Sim Maria, uma espada traspassará a tua própria alma, para que se manifestem os pensamentos de muitos corações.
Hoje a dor invade os corações de pessoas mães, que com a sensibilidade da Mãe de Jesus diante do sofrimento, se sensibilizam com os rasgos e destruições da vida dos filhos, já desfigurado e sem vida.

Ao casar e criar os filhos, os pais sempre planejam uma vida de alegria para todos, repleta de realizações, e se esforçam para que isto se concretize, fazendo da vida em família uma verdadeira festa. Mas muitos pais são apanhados de surpresa com notícias que apertam o coração! É uma filha que fugiu de casa ou ficou grávida na adolescência; um filho que se envolveu com o uso de drogas, ou sofreu um acidente violento ... E uma espada de dor transpassa o coração de muitas pessoas mães!

Lembrando que foi no caminho do Calvário que MÃE e Filho se encontraram. E MARIA, sua MÃE, O recebeu em seus braços. Nos braços de MARIA estava o Corpo de seu Filho querido; no Coração de MARIA permanecia a dor e a angústia de uma MÃE aflita, ao ver as consequências da maldade e da violência da humanidade e dos filhos! Por isso, rezemos: Ó MARIA, mãe das dores, fortalecei a fé no coração de todas as pessoas mães de nossas famílias, a fim de que tenhamos serenidade para enfrentar os momentos mais difíceis em nossa vida e com o auxílio do SENHOR, possamos ultrapassar todas as dificuldades do cotidiano.


Homilia:

A Traição de Judas Iscariotes.
1.È de fato, A traição de Judas Iscariotes já estivesse no contexto da vontade de Deus,
Judas Iscariotes vendeu Jesus por apenas 30 moedas de pratas. Quantas moedas de sua palavra e de sua atitude você vendido Jesus? Quanto custo Jesus vendido por você?
Judas Iscariote traiu Jesus, simplesmente com um beijo. Quantos beijo de Judas você deu para Jesus?, Quantos beijo de Judas você deu para sua familia numa terrível traição? Quantos beijo de Judas você deu aos seus parceiros e depois os entregue na traição.
Um recado para todos: Tenha cuidado com moedas de Judas e Tenha cuidado com o Beijo. Beijada ou beijado é gostoso, mas não todos os beijos são verdadeiros amores. Por isso cuidado com o Beijo de Judas.

2.Judas Iscariotes depois, se suicidiu quando descobriu que Ele entregou seu mestre que era Justo e inocente. Poderiamos entender melhor agora a intenção de Judas. De fato ele não tinha intenção para que Jesus morresse, mas ele como uns dos nacionalistas dos Judeus queria que Jesus que fazia milagres com poder, poderia mostrar seu poder agora, para que Jesus se tornar conquistador. Mas isso, não foi o plano de Deus. Aí no momento que ele viu Jesus morreu na cruz, ele se arrenpendeu, até se suicidiu.

Um recado diante do suicídio de Judas Iscariotes:
A terrível coisa do pecado é que não podemos controlar o ponteiro do relógio. Ele passa. Nós não podemos refazer o que tínhamos feito no pecado. Uma vez uma coisa é feita como pecado, nada poderia alterar ou trazer de volta. A mão que escreve, continuando escrever, e vai escrevendo, nem piedade, nem toda a tua inteligência poderiam atraí-lo de volta para cancelar a metade de uma linha. Nem todas as tuas lágrimas poderiam lavar a uma única palavra. Esse é caminho que Judas tomou.

Que caminho você tomou quando você tenha conciência de que você esteja pecado?
Ninguém é tão velho para ter um desejo assombrando para algumas horas para ser vivido novamente. Sempre tem tempo para voltar. Mas se perceba que o caminho de volta é escuro e difícil, é mlehor antes de sair e ir, olhar para cruz de Jesus.
Quando lembramos que nenhuma ação pode ser sempre refeito-recordado, deve fazer-nos duplamente cuidadoso como agimos, ou como falamos.

A coisa estranha sobre o pecado é que um homem pode até odiar a mesma coisa que ele ganhou com isso.
o prêmio que ele ganhou muito com o pecado pode vir a se repugnanciar e revoltar e para repeli-lo, até seu desejo é para se arremessar. A maioria das pessoas pecam porque eles pensam que se eles só possuem a coisa proibida que vai fazê-los felizes. mas a única coisa que o pecado desejado pode se tornar a coisa que um homem acima de tudo, seria livrar-se - e tantas vezes ele não pode.

SEMANA SANTA: HOMILIA E REFLEXÃO

DOMINGO DE RAMOS
O Ramo do Triunfo/da Glória e A Cruz da Paixão
Não há horas ainda cantamos “Hosana bendito aquele que vem em nome de Deus”, mas, já agora acabamos de gritar, ”crucificá-lo!”. O povo de Jerusalém, agitando ramos de oliveira, acolhe Jesus que entra na cidade aclamando, "Hosana! Bendito Aquele que vem!". Mas, Há somente de poucos dias depois, gritando por duas vezes num furor continuado, "Crucifica-O!". O ramo do triunfo se muda logo à cruz da Paixão. A entrada gloriosa por fim dolorosa. Mas, Isto não é uma contradição, ao contrário, é o coração do mistério que queremos proclamar/celebramos. - É contemplar a mais espantosa história de amor. Por amor, Ele veio ao nosso encontro, assumiu os nossos limites e fragilidades, experimentou a fome, o sono, o cansaço, conheceu a mordedura das tentações, tremeu perante a morte, suou sangue antes de aceitar a vontade do Pai; e, estendido no chão, atraiçoado, abandonado, incompreendido, continuou a amar.

A leitura da página evangélica pôs diante dos nossos olhos as terríveis cenas da paixão de Jesus: o seu sofrimento físico e moral, o abandono por parte dos discípulos, o processo perante Pilatos, os insultos e as injúrias, a condenação, o caminho doloroso, a crucifixão. Por fim, o sofrimento mais misterioso. Jesus entregou-se voluntariamente à Paixão, não foi esmagado por forças maiores do que Ele. Enfrentou livremente a morte na cruz e triunfou na morte. Porquê tudo isto? O início da oração eucarística dar-nos-á a resposta: "Ele, que não tinha pecado, aceitou a paixão por nós pecadores e, entregando-se a uma condenação injusta, carregou o peso dos nossos pecados. Com a sua morte lavou as nossas culpas e com a sua ressurreição obteve-nos a salvação" (Prefácio da Missa). Por conseguinte, a nossa celebração quer ser gratidão e amor Àquele que se sacrificou por nós, ao Servo de Deus que, como dissera o profeta, não opôs resistência, não se afastou para trás, mas apresentou os ombros aos flageladores e não desviou o rosto dos que o ultrajavam e lhe cuspiam (Is 50, 4-7).

Estamos diante de crucifixo de Jesus. Vemos Jesus, o Filho de Deus que é sem pecado, mas está agora diante de nós, crucificado. Ao olhar para a cruz de Jesus cada um pode perceber duas revelações: a cruz de Jesus quer revelar o tamanho de seu amor por cada um de nós, e ao mesmo tempo quer revelar o tamanho da injustiça praticada por cada um de nós diante de um irmão com quem Jesus se identifica. Da cruz Jesus diz, como um canto diz: Olha para a cruz. Ninguém te ama como Eu.É tão profundo o seu significado até
desde a nossa infância, como católicos, aprendemos a fazer o sinal da Cruz sobre a nossa testa, os nossos lábios e o nosso coração, dizendo: “Pelo Sinal da Santa Cruz, livrai-nos Deus, Nosso Senhor, dos nossos inimigos” que em seguida fazemos o sinal da cruz, fazendo uma linha vertical(eu e Deus) e uma linha horizontal(eu e o próximo). A cruz é muito importante para nós cristãos, por isso encontramos a cruz de Jesus em qualquer lugar no ambiente católico(cristão): nos altares, no culto, nos edifícios sagrados etc., como sinal externo da fé que professamos.

Quem procura Cristo sem a cruz acaba encontrando a cruz sem o Cristo. A cruz sem cristo é condenação (a madeira qualquer). Cristo sem Cruz também é sem sentido. Quem procura o Cristo com a consciência de encontrar a cruz como conseqüência desta opção, encontrará Cristo ressuscitado e com Cristo ele encontrará a páscoa.

A vida é uma mistura de alegria, felicidade e esperança, e também de tristeza, mágoa e dor. Cada um de nós carrega sempre esse pequeno fardo. Mas quando nos damos conta do amor que Nosso Senhor tem por nós, quando compreendemos que a sua vida nos revelou o amor que Deus tem por nós, então temos de ficar cheios de esperança, de alegria e de paz.
Por meio da sua cruz veio a nós a vida. Por isso SP nos disse, "Se morrermos por Ele, também com Ele reviveremos; se perseverarmos, reinaremos com Ele" (2 Tim 2, 11). Porque só Jesus é o amor, a Vida e a ressurreição (Jo 11, 6).
Quem nos separará então do amor de Cristo? O Apóstolo Paulo respondeu também por nós: "Porque estou certo que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem o presente, nem o futuro, nem as potestades nem a altura, nem a profundidade nem qualquer outra criatura poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, Nosso Senhor" (Rm 8, 38-39).
Se acompanharmos a cruz de Jesus, seremos também participantes de sua nova vida de Ressuscitado. Em resumo pode-se dizer que o Domingo de Ramos é a inauguração da Páscoa, ou o passo das trevas à luz, da humilhação à glória, do pecado à graça e da morte à vida. Com toda a fé, afirmamos que da Cruz de Jesus, de seu amor até a morte, nasce vida para sempre, vida para todos, vida capaz de nos transformar, pois seu amor é mais forte que a morte, que o mal, que o pecado. Esta passagem só poderá acontecer quando tudo se basear sobre o amor a exemplo de Jesus Cristo. Basear no amor de Jesus significa se entregar sua vida a Jesus, sendo jumentinho a carregar o senhor. Porque Jesus precisa de nós, jumentinhos.

Reflita o que Santo Agostinho dizia: “Não te envergonhas de ser jumento para o Senhor. Ao levares Cristo, não errarás a marcha pelo caminho, pois sobre ti vai sentado o Caminho. ... Somos Seu jumento e vamos a Jerusalém. Sendo Ele quem vai sentado, não nos sentiremos oprimidos, e sim elevados. Tendo Jesus como guia, não ficaremos perdidos” (Sermão 189,4).