PARÓQUIA NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO DE PORTO REAL DO COLEGIO DESEJA A TODOS: UM ALEGRE E FELIZ PÁSCOA A TODOS. QUE JESUS RESSUSCITADO, RESSUSCITE CADA UM DA SUA FRAQUEZA INSUPORTÁVEL ==== Endereço: Praça Rosita Goes Monteiro, 819 CEP.57290-000 Porto Real de Colegio, Alagoas.///// Email: verbita.portorealdocolegio@gmail.com///Blog: svdportorealdecolegio.blogspot.com/////O Pároco: Pe. Bogdan Korka,svd>>>>>>>>>O Vigário: PADRE MARIUS LUDEN,SVD<<<<<<< Agora vamos rezar: AVE MARIA CHEIA DE GRAÇA, SENHOR É CONVOSCO.BENDITA SOIS VÓS ENTRE AS MULHERES, BENDITO O FRUTO DO VOSSO VENTRE JESUS. SANTA MARIA MÃE DE DEUS, ROGAI POR NÓS PECADORES, AGORA E NA HORA DE NOSSA MORTE.AMÉM

31 de dez. de 2010

A VIRADA DO ANO NOVO NO PORTO REAL DO COLEGIO



Reflexão:
“Vida é uma peregrinação”

Estamos no último dia do ano. Isto nos indica que a vida é realmente uma peregrinação ou uma viagem. E a Igreja recorda-nos que somos peregrinos. Ela mesma está “presente no mundo e é peregrina”(SC 2). Na peregrinação da vida dentro do tempo (em ponto de vista temporal) não há volta. Não há a marcha a ré. Por mais que as pessoas digam: “ Ah ! Se pudesse começar tudo de novo...”, mas nada disso acontece. Numa peregrinação tudo é para frente. Não tem volta: nem para as pessoas, nem para as coisas, nem para a história do mundo e da humanidade. O nosso nascimento já é um bilhete dessa peregrinação. Daí para frente tudo depende de nós. Tudo é nossa responsabilidade. Não dá para nascer novamente. Estamos em permanente peregrinando no tempo. Não há parada do ponto de vista temporal, nem quando dormimos pois o tempo não pára. Fora e dentro de nós tudo continua em movimento. Mesmo que fiquemos sentados ou deitados, o tempo continua fluindo, nada pára. E somos responsáveis por cada momento dessa peregrinação.

A peregrinação é essencialmente uma partida. Essa mudança no espaço e tempo mostra-nos o peregrino como “alguém que passa”; mesmo que hoje ele pare, amanhã terá que retomar o caminho.




Jesus vive essa forma de vida mostrando o seu significado pleno. Em Cristo, o próprio Deus se fez peregrino para vir ao encontro do homem nos seus caminhos. E o fato de ele não ter “uma pedra onde repousa a cabeça”(Lc 9,58) e sua vida apostólica itinerante revelam a sua identidade de peregrino por excelência.

Por isso, devemos fazer sempre de Jesus o centro de nossa vida e ser moldados num instrumento da graça de Deus. Precisamos confiar na profundidade de Deus em nós e viver dessa confiança. Esse é o caminho para continuar andando rumo à total comunhão com Deus na eternidade.

E para sentir a liberdade de caminhar nesta peregrinação temos que experimentar a alegria do desapego. As maiores dificuldades no progresso, tanto material como espiritual, estão em nosso arraigado apego às coisas passadas, caducas e superficiais. Para caminharmos para a frente e para o alto sempre devemos renunciar. A falta de renúncia atrasa a vida e mata a esperança. Quem deseja andar deve deixar muita carga, muito peso para trás de si mesmo. O homem que não se renova, que não renuncia às coisas superficiais, perde-se, degrada-se e infantiliza-se. Quem tem consciência de que nasceu para o alto e para a frente, tudo vence, tudo supera para alcançar a sua meta: a comunhão plena com Deus. Abraão Lincoln disse: “ Podemos caminhar devagar mas nunca para trás”.

Se a vida é uma peregrinação porque existem tempo e espaço?

Todo ato humano se realiza no âmbito de duas coordenadas essenciais: o tempo e o espaço. Uma das noções mais complexas e ricas que tem o homem, e pelo mesmo motivo uma das mais difíceis de explicar é o TEMPO. Por isso, Santo Agostinho disse: “Se ninguém me pergunta eu sei; porém, se quero explicar a quem me pergunta, então não sei. No entanto, posso dizer com segurança que não existiria um tempo passado, se nada passasse; e não existiria um tempo futuro, sem nada devesse vir; e não haveria o tempo presente se nada existisse”(Confissões,17). O tempo é a medida de todas as coisas quanto à sua duração. Isto chamamos de o tempo matemático, ou tempo cósmico enquanto baseado no movimento do universo.





Este dia 31 de Dezembro de 2010 daqui a algumas horas vai virar o passado. O passado é observável, mas não é modificável. O futuro é modificável mas não é observável. Mesmo assim os eventos passados contribuem para o nosso agora. Nunca nos divorciamos de nosso passado. Estamos em companhia dele para sempre e ele nos introduz no presente. E nossa reações de hoje refletem nossas experiências de ontem e suas raízes estão no passado. Uma pessoa enfrenta o futuro, certamente, com o seu passado. E cada dia nos oferece preparação para o futuro, para as lições que virão, sem as quais não daríamos nossa plena contribuição para o projeto que contém a evolução de todos nós.

Mesmo o passado e o amanhã estando fora de nosso alcance, mas para alguns é difícil viver no presente porque o passado e o futuro continuam a atormentá-los. O passado com remorsos, o futuro com preocupações. Mas a vida real tem lugar aqui e agora. Deus é presente. “Eu sou Aquele que é”, disse ele. Deus está presente neste momento, quer alegre ou triste. Quando Jesus falou de Deus, falou sempre de Deus presente onde nós estamos e quando lá estamos. Deus não é alguém que foi ou que será, mas Aquele-que-é/está; e que é para mim no momento presente. Eis porque Jesus veio para tirar de nós o peso do passado e as preocupações pelo futuro. Jesus nos diz: “ Não fiquem preocupados com o dia de amanhã, pois o dia de amanhã terá suas preocupações. Basta a cada dia a própria dificuldade. Pelo contrário, busquem primeiro o Reino de Deus e a sua justiça, e o resto será acrescentado por Deus “ ( Mt 6,25-34 )?

Este último dia do ano é uma boa ocasião para fazermos um balanço do ano que passou e fixarmos propósitos para o ano que começa. É uma boa oportunidade para pedirmos perdão pelo bem que não fizemos, pelo amor que nos faltou, pelo perdão que não oferecemos; também é uma oportunidade para agradecermos a Deus de todos os benefícios que nos concedeu.

Que as luzes do Ano Novo que está para chegar nos mostrem a verdade de que ninguém chega antes ou depois, tirando menos ou levando mais da vida. Que neste ano novo possamos olhar para trás sem ferir os olhos de ninguém no que fizemos, sem perder no coração a fé do que nos resta a fazer. Começar o ano sem pisar em ninguém. Começar o ano novo com o amor correndo por todas as veias, em todas as palavras, em todos os passos, em todos os encontros e diálogos. Começar o ano novo com a maravilhosa promessa de fazer a felicidade. Que nos doze meses do ano que principia, a fé e a esperança sejam uma constante em nossos lares, junto às nossas famílias.

Corte o que precisa cortar. Deixe que sua vida sangre um pouco. Não tenha medo de renunciar aos seus apegos ao mal. Não se deixe arrastar por coisas passageiras. Diga à sua vontade e imaginação que você quer tudo o que vale a pena ser vivido, amado e escolhido. Abandone tudo o que o entristeceu no passado. Esqueça as amarguras, as contrariedades. Não leve para o ano novo ganâncias, nem mentiras. Leve somente soluções, respostas, aberturas, liberdade, justiça, amor e luz. Entre no ano novo com a vontade de perdoar os erros dos outros. Não deixe que o poder e o orgulho o dominem. Comece o ano novo com o coração cheio de bondade e fé.



Se começarmos o ano novo cheios de espírito de Deus, com o coração e a mente livres do ódio e do orgulho, conservando a alma livre de amarras, sem apegos aos ídolos do poder e da posse, então o ano novo será dos melhores.

Portanto, posso dizer do coração FELIZ ANO NOVO A TODOS E A CADA UM E A CADA FAMÍLIA. DEUS ABENÇOE. E TUDO DE BOM. SHALOM !

24 de dez. de 2010

A LUZ QUE BRILHA NAS TREVAS

Missa Natal 2010
Is 9, 1-6
Tt 2, 11-14
Lc 2, 1-14

Lc nos leva até Belém no 2000 anos atrás, imaginando numa noite de muito frio e escura, um viajante como José conduziu, uma mulher em circuntâncias penosas (gravidez)esperando bebê que ia nascer. Não tinha hospedaria nem calor humano de acolhimento. José deveria parar e questionar essa realidade da sua terra de origem. Se ele ele não fosse um homem justo e santo xingaria: Meu Deus, que arrogância esse povo tem. Que individualismo e egoismo dominam o coração do povo meu. Essa escuridão não seria a escuridão desta noite. Esse frio não foi um frio de tempo. Aquela escuridão e aquele frio que vêm das trevas que habitam o coração do homem: o ódio, a injustiça, a mentira, a cruel¬dade e o desrespeito pelo povo meu

Mesmo assim, nasceu então lindo bebê, num manjedoura, Os animais ao redor, do céu os anjos vieram ver, os pastores sua voz ouvir, na noite escura. Três magos viram sua Luz resplandece, vieram adorá-lo.

O povo que andava nas trevas viu uma grande luz. Para os que habitavam na sobra da morte uma luz resplandece. Os que viviam com medo encontra a paz. O anjo porém disse aos pastores que passavam a noite nos campos,”Não tenhas medo! Eu vos anuncio uma grande alegria. Hoje na cidade de Davi nasceu para vós um Salvador, que é o Cristo Senhor. Glória a Deus no mais alto dos céus, e paz na terra aos homens por ele amados” (Lc 2,11.14).

Uma grande luz que se resplandece e brilha naquela noite de frio é a luz do Salvador do mundo que é Cristo Senhor. È o natal.

O Natal faz pensar nesta luz interior, na luz divina, que nos volta a propor o anúncio da vitória definitiva do amor de Deus, sobre o pecado e a morte.

Com o Menino de Belém entrou no mundo este poder invencível do amor divino. Nesse sentido, o Deus feito Menino é a única espe¬rança do mundo. Que a sua Luz brilhe, sem ocaso, e em todo o seu fulgor, no coração e na vida de cada um de vós!

No Natal brilham luzes por toda a parte, mas será que brilha também A luz de Cristo nos corações do povo.
No Natal soam de boca para fora palavras ‘feliz natal’ por todo canto, mas será que soam também o calor humano que brota do fundo do corações que esteja feliz.

Meus irmão, os votos de minha família pra mim que também queria transmitir para vocês como meu voto neste ano. Que a luz brilhe no coração de cada um e ilumine a vida de todos os dias; que o calor da fraternidade caracterize a nossa vida e estilo quotidianos. Jesus nasceu para ser a luz de todo o homem que vem a este mundo. Aprendamos a acolher a luz de Cristo no interior do coração e a levar o calor do amor às famílias e às relações humanas, vivendo o Natal todos os dias.
Como gostaria que os filhos fossem a luz dos olhos dos pais! E como seria belo se fossem, em primeiro lugar, os pais, essas “estrelas de esperança” a conduzir para a Luz de Deus, os seus filhos! E o Presépio estaria iluminado pela luz do amor, sem intermitências, em cada família.

Todos ansiamos por uma luz mais intensa, ou seja, por uma fé mais clara, uma esperança mais viva, um amor mais forte.
Todos procuramos combater as nuvens negras que ameaçam esconder o sol, vencer a
tristeza que escurece a alegria. Que a luz do nascimento de Cristo nos ajude a superar
as trevas do pecado, a escuridão do medo, as sombras do desânimo e faça
resplandecer em nós o esplendor da glória de Deus.

Natal é feliz quando um abraça o outro com um abraço amigo que faz renascer a vida e a esperança e sepultar a noite do ódio.
Natal é feliz quando cada um se torna mais humano dentro e fora da família.
Natal é feliz não por aquilo que compramos ou vendemos, mas por aquilo que se renova dentro de nós.
Natal é feliz quando experimentamos como é bom ser pessoa, pois uma delas é o Deus feito homem.
Natal é feliz porque Deus vem com sua paz para nos serenar.
Natal é feliz porque Deus vem com seu amor para nos plenificar.
Natal é feliz porque Deus vem com Sua Luz para clarear nossa vida de escuridão.
Natal é feliz porque Deus vem-nos dizer: "EU te amo". Natal é feliz quando temos consciência da presença do Deus-Conosco que vem sepultar o desespero que perturba nossa vida.
Natal é feliz quando todos param para ouvir os anjos cantarem para nós: "Glória a Deus nas alturas e paz aos homens de boa vontade por Deus amados". Por isso, Natal é feliz quando cada um tem boa vontade no coração para enxergar e fazer espalhar o bem para todos.
Por tudo isso e muito mais do que isto, desejo "FELIZ NATAL" para todos e para cada um. Shalom!!!!

19 de dez. de 2010

Homilia Dominical: Quarto Dom do Advento: José, o Justo

Mt 1, 18-24

José é o homem justo e bom que se encontra diante do mistério. Não lhe é fácil aceitar o Natal do Senhor que nem entende no início. Como homem normal sente em primeiro momento pavor diante das obras maravilhosas de Deus que desconcertam os cálculos e desafiam o modo de pensar humano. Pela vivência da Palavra de Deus José se converte no modelo perfeito de confiança. Quanta confiança em Deus que ele tem que ter para aceitar o Filho que não é dele, mas é o Salvador do mundo. E quando se aceita o mistério de Deus há sempre surpresa na vida: a surpresa da salvação e do Deus-Conosco. A salvação do homem não depende exclusivamente de uma iniciativa soberana de Deus que basta esperar passivamente. Deus não salva o homem sem a colaboração e a fidelidade do homem. Junto com Maria, José nos dá o exemplo de atitude aberta diante de Deus e seus planos.

Quantas vezes nós estamos cheios de reparos contra tudo o que não está programado e por isso, negamos confiar quase radicalmente em Deus e nas suas surpresas. Portanto, tudo em Maria e José é digno para cada família admirar e imitar para formar uma pequena Igreja de Deus nesta terra.

José não é uma pessoa que fala ou ajusta as coisas para a vantagem própria. Ele é uma pessoa de ação. Ele se limita a escutar o que lhe revela o anjo. Para José a verdade de Deus é mais importante do que seu próprio interesse. Maria e José renunciaram à sua verdade para entrar na verdade de Deus.

Aceitar ou receber o mistério de Deus é uma das grandes tarefas que todos nós temos ao longo de nossa vida. Aceitar o que o Senhor quer para nós é o principal objetivo da existência; porque detrás do que Deus quer para nós há sempre um mistério muito grande que somente é entendido e alcançado por meio da fé, da confiança em Deus e através de um coração generoso. Sem este tipo de coração é impossível aceitar o mistério do Senhor.

Nós não podemos ser felizes se não conseguirmos ler em profundidade os acontecimentos de nossa existência. Deus está presente em nossa existência: em cada uma de suas vicissitudes aparece o plano de Deus e Sua intenção de nos dizer algo. É uma verdade que devemos descobrir em cada momento de nossa vida. Quando cada um descobre sua própria impotência e sua pequenez diante da própria existência, então, deve voltar à memória este relato para descobrir dentro de si a presença de Deus. Deus cumpre Sua promessa e a faz, muitas vezes, em forma desconcertante. Emanuel, Deus-Conosco é a fortaleza feita debilidade. Em uma humilde casa de Nazaré, no seio de uma jovem, chega, discretamente, Aquele que estabelece nossa amizade com Deus. A esse dom contribui a simplicidade de José. Quando pensarmos que tudo discorre “normalmente” nós não seremos capazes de perceber o novo no imprevisto.

José aceita o desafio de Deus apesar de sua vontade de abandonar Maria. Como na vida de José, também às vezes nos são apresentadas situações difíceis e obscuras. Mas elas servem para nos purificar, para purificar nossa visão desta vida, para ampliar nosso horizonte e para nos aproximar de Deus e dos seus mistérios.

Precisamos contemplar a delicadeza deste homem simples e justo, São José. Ele é capaz de entrar nos segredos de Deus, como a própria Maria. Aqui neste texto encontramos um casal que recebeu uma responsabilidade excepcional: ser instrumento de Deus pelo qual a salvação chega aos outros homens. Deus quer usar você para ser instrumento de Deus apesar de suas dúvidas, de seus defeitos ou de suas fraquezas. Que tenhamos disponibilidade de José e Maria para que Cristo possa nascer para os outros por meio de nós. Que assim seja!!!

14 de dez. de 2010

Reflexão do dia 14 de dezembro de 2010

Mt 21, 28-32
O MELHOR DE DOIS MAUS FILHOS

Todos nós temos de nós nos encontramos essas pessoas,Primeira classe, aquelas cuja prática está longe da piedade quase hipócrita da sua profissão;e segunda classe aqueles cuja prática é muito à frente de- por vezes cínico, e às vezes quase sem religião - profissão que eles fazem.
O verdadeiro ponto da parábola é que, enquanto a segunda classe são infinitamente preferível ao primeiro, mas não quer dizer que já é coisa como perfeita. O homem realmente bom é o homem em quem a profissão da fé e a prática se encontrar (empatar) e se corresponder.

Além disso, essa parábola nos ensina que as promessas nunca pode tomar o lugar de execução, e as belas palavras nunca são um substituto para ações bem.
O filho que disse que iria, e não, tinha todos os sinais exteriores de uma pessoa educada e fina. Em sua resposta, ele chamou seu pai de "senhor" com todo o respeito. Mas uma cortesia que nunca fica para além das palavras é totalmente coisa ilusória. A verdadeira cortesia é a obediência, de bom grado dado graciosamente.

Por outro lado, a parábola nos ensina que um homem pode facilmente estragar uma coisa boa pela maneira como ele faz isso. Ele pode fazer uma coisa boa com a falta de graciosidade e uma falta de murmuração que estragam toda a escritura.

11 de dez. de 2010

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO: 3° DOM DE ADVENTO



Este Domingo é conhecido como o Domingo Gaudete, domingo de alegria. Por isso, alegrai-vos, irmãos, no Senhor. Sem cessar vamos repetir, alegrai-vos porque está perto o Senhor.


O evangelho deste dia quer enfatizar duas idéias principais. Primeiro, o Reino de Deus é uma realidade em nosso mundo, mas nem sempre captamos sua presença. Segundo, este Reino não destrói o mundo e sim repara o desajustado nele existente: “Os cegos recuperam a vista, os paralíticos andam, os leprosos são curados, os surdos ouvem, os mortos ressuscitam e os pobres são evangelizados” (Mt 11,4-5).



O Reino de Deus é paz, amor e alegria. Também alegria, ainda que previamente tenha que passar por muitas contrariedades e sofrer muito, mas o último não é o sofrimento e sim a alegria indestrutível. A cruz é apenas um meio e não um fim. O mistério de alegria nasce de Deus, é um dom, não se compra em nossos mercados nem se encontra em nossas salas de festa. A alegria brota de dentro e tem sua origem no Espírito de Deus.




A alegria começa a partir do momento em que cada um de nós suspende seu esforço de busca da própria felicidade para procurar a dos outros. Para sermos felizes temos que fazer a felicidade dos outros sem esperar nada de troca. É simplesmente manifestação da minha entrega a Deus, pois Ele se entregou por minha causa. A entrega a Deus é a entrega à alegria. No coração do homem inquieto, a fome de felicidade é fome de Deus.


Da prisão João Batista pergunta a Jesus, através de seus discípulos: “És tu, aquele que há de vir, ou devemos esperar um outro?” (Mt 11,3). Também nós interrogamos a Jesus da nossa prisão, a prisão de nossos horizontes muito limitados e de nossa falta de agudez para compreender que Cristo segue atuando: “Feliz aquele que não se escandalize de mim”. Necessitamos aprender a ver o Reino em marcha.




Na boca do salmista temos uma resposta: “Quanto a nós, nós esperamos pelo Senhor: Ele é o nosso auxílio e nosso escudo. Nele se alegra o nosso coração, e nó Seu nome santo que confiamos. Senhor, que Teu amor esteja sobre nós, assim como está em Ti nossa esperança” (Sl 33,20-22). “Quanto a mim, como oliveira verdejante na casa de Deus, eu confio no amor de Deus para sempre e eternamente” (Sl 52,10). “Só em Deus a minha alma repousa, dele vem a minha salvação; só Ele é minha rocha, minha salvação, minha fortaleza, jamais vacilarei” (Sl 62,2-3).

10 de dez. de 2010

PORTO REAL DO COLEGIO EM FESTA: DIA DA FESTA

Dia da Padroeira
08/12/2010 (quarta-feira)


5:00h – Ofício de Nossa Senhora
9:30h - Santa Missa
Celebrante: Dom Valério
Após a Missa o Sacramento do Batismo

17:00h - Procissão pelas ruas da cidade
Bênção do Santíssimo Sacramento


REFLEXÃO SOBRE A SOLENIDADE IMACULADA CONCEIÇÃO


1. Uma intensa luz, brilha na noite da nossa história humana que entrou na história pelo pecado e desobediência do Homem e da Mulher. Ali, onde a humanidade falhou, num abuso de liberdade criada, Deus não abandonou à desgraça a sua criatura! A história do pecado original faz brilhar, sobre os escombros da miséria humana, a promessa do amor divino, verdadeira luz invencível.

3. Mas paira ainda sobre nós, e tão densamente, o mistério do mal. Como foi possível, como aconteceu? Isso permanecerá, sempre obscuro para nós, tão obscuro e irracional, como é a escuridão do próprio mal! A imagem, descrita na primeira leitura, poderá ajudar-nos a intuir algo da origem desse mal, mas não pode explicar o que, em si mesmo, não tem lógica. O que podemos saber, no meio de toda esta escuridão, é que o mal não provém do próprio ser de Deus, nem pertence ao ser da pessoa. O pecado permanece como uma marca de origem, mas não como um defeito de fabrico! O mal vem e provém de uma liberdade abusada!

Mas, ainda assim, neste jogo de luzes e sombras, Deus, com a sua luz, é sempre mais forte. E por isso, o mal pode ser superado. A criatura humana pode ser curada. Para isso, Cristo veio a este mundo e fez brotar, para nós, uma fonte de graça, abriu, no mar das nossas desgraças, um rio de luz!

4. Meus queridos irmãos: Estamos em Advento e todos nos propusemos ser e receber dessa luz, que é Jesus! Essa luz, aliás, já brilha e devemos abrir os olhos do coração para a vermos e assim entrarmos nesse rio da luz. Mas este caminho, com frequência, torna-se escuro, duro e cansativo, porque a noite escura do mal é ainda muito forte.

Por isso, para chegarmos a ser e a receber esta Luz, precisamos de luzes próximas de nós, de pessoas que reflictam a luz de Cristo e iluminem o nosso caminho a percorrer!

E que pessoa mais luminosa do que Maria? Quem, melhor, do que Maria, pode ser para nós essa “estrela de esperança que nos guia? Ela é a primeira criatura, redimida pela Luz, daquele que veio a dar à Luz. Com o seu "sim", Maria consentiu, que a Luz de Deus entrasse neste mundo. Por meio dEla, Deus fez-se carne, entrou na história, como nova fonte do bem! Por isso, animados por filial confiança, pedimos-lhe:

"Maria, Estrela da nossa esperança, indica-nos o caminho da Luz. Tu, nossa companheira, no caminho para a luz, brilha sobre nós! Tu que trepidante nos esperas nessa luz sem ocaso, guia-nos nas dificuldades de cada dia, agora e na hora da nossa morte. Amém!"

PORTO REAL DO COLEGIO EM FESTA: 9° DIA DE NOVENA

9° Dia 07/12/2010 (terça-feira)

Tema: Humildade de Maria

A minha alma engrandece o Senhor, e meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador, porque Ele olhou para a humildade de sua serva. O Poderoso fez em mim maravilhas (Lc 1, 47-49).

Ela deu à luz o seu filho primogênito, envolveu-o em faixas e deitou-o numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na hospedaria (Lc 2, 7).

Homenag.: Índios

19:30 Novena e Missa
Celebrante: Pe. Pedro, Diác. José Maria

6 de dez. de 2010

PORTO REAL DO COLEGIO EM FESTA: 8° DIA DE NOVENA

8° Dia 06/12/2010 (segunda-feira)

Tema: Obediência de Maria


Maria disse: “Eis aqui a serva do Senhor! Faça-se em mim segundo a tua palavra” (Lc 1, 38).

Graças a Deus que vós, depois de terdes sido escravos do pecado, passastes a obedecer, de coração, ao ensino ao qual Deus vos confiou (Rm 16, 7).

Homenag.: Juventude
Povoados: Canoa de Baixo, Pau Ferro, Salomezinho

19:30 Novena e Missa
Celebrante: Pe. Antônio Vivaldo



REFLEXÃO SOBRE O "SIM" DE MARIA




De que modo Maria é um modelo para todos nós? O exemplo de Maria é extremamente rico e nunca se poderão dizer demasiadas coisas ao respeito. Quero aquí recordar simplesmente o “sim” de Maria ao Anjo Gabriel, que lhe anunciou que seria Mãe do Salvador. Este “sim” é um pouco o resumo de sua existência. Evidentemente não o podemos limitar a este momento. Tudo na vida de Maria foi “sim”, um “sim” que não deixou de pronunciar ao pé da Cruz. Se não fosse assim, certamente Cristo não lhe teria pedido ser mãe de São João e nossa Mãe, neste momento. O que é especialmente importante sublinhar aqui é o fato de que quem contempla Maria, vai tornando-se como Ela. Precisamos dizer sim a Deus nas nossas vidas. Quantas graças e bênçãos podem ficar retidas, porque não queremos aceitar Sua Vontade sobre nós! Como João Paulo II, devemosm repetir “sou todo teu, Maria” e fazer desta frase um verdadeiro lema de vida. Vejam com que generosidade aceitou este grande Papa seguir as inspirações de Deus. Por isso, foi tão fecundo o seu Pontificado. Aprendamos de Maria a não temer pronunciar esta palavra tão singela e veremos as obras de Deus!


Por fim, Nossa Senhora é Mãe. Não só intercede, inspira e entusiasma pelo seu exemplo. Deu-nos à luz. Ou, o que é equivalente, deu-nos a Luz, Cristo. Paulo VI lucidamente proclamou-a Mãe da Igreja. É Mãe de todos nós, porque aceitou ser Mãe do Salvador, Mãe de Aquele que nos havia de dar a Vida nova, a Vida ressuscitada, que já começa a brotar nos corações dos fiéis. Quero aquí destacar um aspecto desta maternidade: as dores de parto. Sabemos que, durante o parto virginal, Nossa Senhora não teve dores com o seu Filho. Mas sim, connosco, ao longo de sua vida. E muitas. Não é por acaso que, ao pé da cruz, Cristo confia Maria a João, fazendo d'Ela a mãe do discípulo amado. Sim, Maria é mãe, porque deu-nos a vida.

PORTO REAL DO COLEGIO EM FESTA: 7° DIA DE NOVENA

7° Dia 05/12/2010 (domingo)

Tema: Intercessão de Maria

Houve um casamento em Caná da Galiléia, e a mãe de Jesus estava lá. Faltando o vinho, a mãe de Jesus lhe disse: “Eles não têm vinho!” (Jo 2, 1-3).

Homenag.: Famílias e equipes da saúde
Povoados: Canoa de Cima, Marabinha

19:30 Novena e Missa
Celebrante: Pe. Djalma,svd
Pe. João, Pe. Mario



REFLEXÃO SOBRRE A INTERCESSÃO DE MARIA


O poder da intercessão de Maria já é visível na vida da Igreja primitiva, especialmente no dia de Pentecostes. O Senhor tinha mandado aos Apóstolos e discípulos que rezassem para que viesse o Espírito Santo, que ainda deviam receber para poderem cumprir a missão. É por acaso que São Lucas menciona nos Actos dos Apóstolos que Maria estava presente no cenáculo precisamente nesta ocasião? Certamente que não. O Espírito Santo é chamado simplesmente “o Dom” por São Lucas, sem nenhum outro qualificativo. É de facto o grande Dom de Deus, e Nossa Senhora esteve muito ligada a ele, pela sua intercessão. Tinha de sê-lo.


Mas ainda antes deste momento tão crucial para a vida da Igreja, ao início de outra etapa importantíssima – a vida pública de Jesus – São João mostra-nos o papel da intercessão de Maria nas bodas de Caná. Conhecemos as circunstâncias desta passagem evangélica de grande valor simbólico. Os noivos já não têm vinho. A festa de casamento fracassará. Maria intercede e tudo se soluciona com um milagre de Jesus que transforma a água em vinho. Por causa deste milagre, o primeiro de Jesus, precisa João, os discípulos acreditaram n’Ele. Se tivermos em conta que provavelmente estas bodas representam a união que Deus quer realizar com o homem através da vinda e do sacrifício de Cristo, damo-nos conta que não podemos subestimar a importância da intercessão de Maria em toda a história da salvação.

4 de dez. de 2010

PORTO REAL DO COLEGIO EM FESTA: 6° DIA DE NOVENA

6° DIA 04/12/2010 (sábado)

Tema: Piedade de Maria

Todos os anos, os pais de Jesus iam a Jerusalém para a festa da Páscoa (Lc 2, 41).

Os apóstolos voltaram para Jerusalém. Todos eles perseveravam na oração em comum, junto com algumas mulheres — entre elas, Maria, mãe de Jesus (At 1, 12-14).


Homenag.: Catequese, crianças e Povoados: Maraba, Girau

19:30 Novena e Santa Missa - 1 Comunhão das crianças

Celebrante: Pe. Samuel













NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO IMACAULADA


IGREJA MATRIZ



SEGUNDO DOMINGO DO ADVENTO


Tema central desse domingo é a conversão. A conversçao é uma necessidade no mundo hoje em dia. A necessidade de conversão fica muito mais clara ainda ao compararmos o mundo como é, com o mundo como deveria ser, ou seja, a realidade com a utopia.

A Realidade do Mundo Hoje em dia em geral:

Nossa realidade hoje em dia é uma angústia perene de muitos! O individualismo recheado por um consumismo ilimitado tem direcionado as pessoas ao desgaste nas relações sociais na família e na vida cotidiana com o outro! Vivemos em torno do mais e melhor, onde o poder material determina quem somos, o que buscamos e como devemos viver. O terrível de todo esse cenário sombrio é a perda de referenciais, a implosão dos valores e princípios morais, fato que tem produzido objetos em oposição a homens com sentimento de respeito pelo semelhante. A cada ano, década e geração, as pessoas imergem num campo de conflitos produzido pela concorrência no lar, na escola, no trabalho, nas trocas comerciais e na própria consciência individual e coletiva. Do indivíduo ao grupo social maior, tudo tem sido polarizado pelo valor agregado das trocas, dos benefícios materiais, pela aquisição cada vez maior de bens e serviços. Para piorar, a imprensa tem contribuído ao atrofiamento da mente de crianças, jovens e adultos. Há interferência ou imposição de antivalores nas relações sexuais, na cultura do comportamento humano em geral. Esse background nos dá como resultado, a flexibilização e antificializacao no trato com nosso próximo e com a forma de sobrevivência no trabalho. Por isso temos formas de trabalho sem respeito a estabilidade nos contratos, perda de direitos dos trabalhadores, vemos, nas relações sexuais, a superestima de banalização do comportamento sexual sem limites, ocorrem tantos homicídios, a corrupção aumenta vertiginosamente. Até mesmo, a religião também perde sua credibilidade.


A Utopia Bíblica:


A Primeira Leitura deste domingo tirada do livro de Profeta Isaias 11,1-10 apresenta uma utopia messianica, mostrando o leão e o boi pastando juntos - certamente muito diferente de um mundo em que cada um se comporta como um lobo para com seu semelhante (homo homini lupus).






3 de dez. de 2010

PORTO REAL DO COLEGIO EM FESTA: 5° DIA DE NOVENA

5° DIA 03/12/02010 (sexta-feira)

Tema: Fidelidade de Maria

Quando se completaram os dias da purificação de Maria, segundo a lei de Moisés, levaram o Menino a Jerusalém para apresentá-lo ao Senhor, conforme está escrito na Lei do Senhor: “Todo primogênito do sexo masculino será consagrado ao Senhor” (Lc 2, 22-23).

Junto à cruz de Jesus estavam de pé sua mãe .... (Jo 19, 25).

Homenag.: Pastoral do Dízimo e Povoados: Entrada, Borges

19:30 Novena e Missa
Celebrante: Pe. Pedro Lima









NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO IMACAULADA


IGREJA MATRIZ



REFLEXÃO SOBRE A FIDELIDADE DE MARIA



“Meus queridos irmãos e irmãs na fé em Jesus Cristo, este pequeno trecho citado em cima do Evangelho de Jesus segundo São João, nos fala de duas coisas muito importantes com relação à Virgem Maria. Em primeiro lugar a fidelidade de Nossa Senhora, Maria, a Mulher fiel, na Anunciação, nos momentos de alegria, mas Maria também é fiel no momento extremo de dor. Aos pés da cruz, Maria manifesta a Sua fidelidade, a sua confiança em Deus, no projeto Salvador de Deus e por isso como M~es neste momento tão doloroso, Ela consegue ficar de pé.

Maria é testemunho para todos nós de que diante das cruzes deste mundo, de diversos sofrimentos que nos cercam é preciso que sejamos fiéis e tenhamos confiança em Deus. Permanecendo sempre de pé, porque é o Senhor quem nos fortalece. É a graça de Deus que nos sustenta, assim como sustentou a Virgem Maria. Pela nossa fidelidade também podemos ser fortes. Em Cristo encontramos a força para ficar de pé diante de todas as dificuldades que nos cercam.

Em segundo lugar nós encontramos neste trecho do Evangelho a maternidade de Maria. Neste momento extremo de dor, Jesus nos dá de presente a Sua Mãe! Ele nos entrega Maria como Mãe de todos nós!

Maria em primeiro lugar é Aquela que aceita a humanidade, na pessoa do Discípulo amado, e o Discípulo amado é aquele que acolhe Maria! E na pessoa do Discípulo amado todos nós somos representados por aquele Discípulo – os discípulos e as discípulas de Jesus! Amados e amadas por Ele! Merecedores do Seu amor e deste grande presente que Ele nos concede – a Sua própria Mãe! Como nossa Mãe!


A atitude daquele Discípulo amado deve ser a nossa atitude – imediatamente ele acolheu Maria consigo. Assim deve ser a Igreja. Cada um de nós como cristãos devemos Acolher Maria conosco, que Ela permaneça conosco, para que nós possamos aprender Dela, no seu exemplo, no seu testemunho, no seu modelo, para que nós possamos contar com a Sua maternidade, nos auxiliando, nos fortalecendo, sempre encaminhando nossas vidas para o Senhor Jesus! Vamos pedir nessa novena que nós tenhamos a graça de Deus e que contemos sempre com a presença maternal de Nossa Senhora – a Mãe da fidelidade e da fortaleza.”

2 de dez. de 2010

PORTO REAL DO COLEGIO EM FESTA: 4° DIA DE NOVENA

4° Dia 02/12/2010 (quinta-feira)

Tema: Alegria de Maria

Não temais, eis que vos anuncio uma boa nova que será alegria para todo o povo: hoje vos nasceu na Cidade de Davi um Salvador, que é o Cristo Senhor (Lc 2, 10-11).

Fostes vós que plasmastes as entranhas de meu corpo, vós me tecestes no seio de minha mãe (Sl 138, 13).

Homenag.: Apostolado da Oração, Mãe Rainha, Legião de Maria Povoados: Barra do Itiúba, Castro, Carnaíbas

19:30 Novena e Missa
Celebrante: Pe. Rosalvo









NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO IMACAULADA


IGREJA MATRIZ











Reflexão:

Eis o convite à alegria pascal, que soa e ressoa no coração de Maria, e na alma de todos nós, neste dia, e em cada dia desta Páscoa, que se prolonga, agora e por cinquenta dias, até ao Pentecostes! É uma alegria que enche e preenche, de modo singular, e em primeiríssimo lugar, o coração da Virgem Maria! Ela que esteve unida, mais do que ninguém, a Cristo, e dEle se fez discípula, Ela que, ao lado do discípulo amado, se manteve firme, ao pé da Cruz de Seu Filho, Ela que acompanhou os Apóstolos, nos momentos de maior prova, «Ela que concebeu Seu Filho, acreditando, também acreditando, esperou a sua ressurreição! Forte na fé, Maria pressentiu, por certo, o dia da luz e da Vida, em que dissipada a noite da morte, toda a terra exultou de alegria e a Igreja nascente rejubilou ao ver de novo o seu Senhor imortal» (cf. Prefácio da Virgem Maria na Ressurreição do Senhor)!


É verdade que os Evangelhos nada nos dizem da aparição de Cristo Ressuscitado a Maria, Sua Mãe; nem tal seria preciso, pois, como diz Santo Inácio de Loyola, a Sagrada Escritura supõe o nosso entendimento” (cf. Exercícios Espirituais, 299), segundo o qual Maria, sendo Aquela que mais intensamente padeceu e se compadeceu, com as dores, a paixão e a morte do Filho, mais intensa e primeiramente Se há-de rejubilar em serena alegria (cf. Aclamação ao Evangelho)! Não por acaso, a tradição cristã, - como aqui e neste lugar bem se vê - sempre gostou de, justamente, contemplar, Maria, na sua inefável alegria pascal! Maria pode alegrar-se, mais do que qualquer outra Maria, ao abraçar o Filho, que antes tinha estreitado a Si, quando descido da Cruz! Maria, que suplicava e rezava, foi a primeira a quem o Filho mostrou a luz da ressurreição. Ela viu Jesus, ou melhor, descobriu a sua presença pascal, no centro da sua vida, dentro de sua própria casa, que é a casa da Igreja, onde se reúne com os discípulos. Depois da ressurreição, a Mãe do Redentor rejubilará com todos os "amigos" de Jesus, que constituem a Igreja nascente! Mais tarde, associada ao mistério pascal de Cristo, Maria receberá, pela sua assunção, o privilégio de ver cumprida em Si mesma, a Páscoa de Seu Filho!

PORTO REAL DO COLEGIO EM FESTA: 3° DIA DE NOVENA

3° Dia 01/12/2010 (quarta-feira)

Tema: Serviço de Maria

Naqueles dias, Maria partiu apressadamente para a região montanhosa, dirigindo-se a uma cidade de Judá. Ela entrou na casa de Zacarias e saudou Isabel (Lc 1, 39). Carregai os fardos uns dos outros; assim cumprireis a lei de Cristo (Gl 6, 2).

Homenag.: Pastoral da Terceira Idade, estudantes
Povoados: Capim G., Retiro

19:30 Novena e Missa

Começamos nesta noite com a novena seguindo o rito anterior:
Padre celebrante, Pe. Cristiano (Vígário da Catedral de Penedo) começou saudar e acolher o povo, os filhos e filhas de Deus, em seguida INVOCAÇÃO DO ESPÍRITO SANTO que foi cantada pelo coral de Catequese de Crisma: Vanessa, Mila e Múcio (o Cantor e Tocador).
Em seguida: Oração Pre´paratória e Ladainha de Nossa Senhora. Depois de Ladainha vem o rito da palavra e em seguida continuamos com a Eucaristia.

















Pe. Cristiano, Presidiu a santa missa acompanhando pelos padres do colegio























Os Homenageados: Os Idosos



Na Janta: Pe. Cristiano, Uma Leiga de Penedo, Pe. Marius,svd e Uma outra Leiga de Penedo




Reflexão:

"O Papa João Paulo II, na missa no dia da Visitação de Maria em 2002, disse: “Onde está Maria, está Cristo; e onde está Cristo, está seu Espírito Santo, que procede do Pai e dele no mistério sacrossanto da vida trinitária. Os Atos dos Apóstolos destacam com razão a presença orante de Maria no Cenáculo, junto com os Apóstolos reunidos a espera de receber o "poder do alto". O "sim" da Virgem, "fiat", atrai sobre a humanidade o dom de Deus: como na Anunciação, também em Pentecostes. Assim continua sucedendo no caminho da Igreja”.


Ainda, O mesmo Papa, na Carta Encíclica sobre A MÃE DO REDENTOR (1987) diz: Só no mistério de Cristo “se esclarece” plenamente o seu mistério (de Maria)(p.9, n.4).Por isso podemos dizer que O sentido do serviço prestado por Maria está no Cristo que ela trazia no seu ventre fecundo. A riqueza, a beleza, a profundidade da vida de Maria, repousa no mistério do Cristo. Sem Ele, Maria se esvazia.


Maria caminhou a serviço de Deus sem medo e dúvida porque tem Cristo no Coração na sua Visita a Prima, Isabel. A certeza da missão que Deus lhe confiara era tão intensa, que Maria caminhou nas pegadas da providência. Impressionante a abundância da graça de Deus na vida de Maria. A voz e a presença de Maria no lar de Zacarias fizeram a criança estremecer dentro do ventre da mãe.
O fruto da missão e do serviço de Maria aconteceu quando Isabel reconhece o valor da visita da prima, mas, sobretudo, reconhece o fruto do ventre de Maria, Jesus. É Jesus a quem queremos levar quando servimos ao irmão, quando prestamos um serviço na Igreja, quando nos disponibilizamos a servir o Reino. É Por Ele apenas. Qualquer outra motivação pode nos levar ao desânimo, à decepção, à acomodação, à murmuração. Por isso, só pode servir quem foi vocacionado para tal serviço. Se o Cristo não for a nossa motivação, precisamos rever nosso serviço à Igreja. E se a gente não escutasse a palavra de Deus, o serviço que prestamos a Deus na comunidade é forçado e se tornou somente uma obrigação.


Nosso serviço, independente do lugar que seja, precisa deixar, no coração de quem servimos, a alegria verdadeira do Senhor. Essa alegria é uma certeza da presença de Deus na vida daquela pessoa, muitas vezes sofrida, angustiada, solitária, problemática, sem esperança. O nosso serviço é importantíssimo para que o amor de Deus possa atingir tantos corações. Sinta-se privilegiado por servir ao Senhor nos mais necessitados.


Maria permaneceu: esse dado é muito importante para compreender o serviço na vida de Maria. Para servir, não podemos nos preocupar com o tempo. O serviço deve durar o tempo necessário para que o bem seja feito na vida de quem nós servimos. Missionário e servidor do Senhor que serve olhando o tempo todo para o relógio, não entendeu o sentido da missão. É preciso ter a capacidade e a coragem de se desgastar pelo irmão. Maria permaneceu com Isabel o tempo que foi necessário, três meses, mas se fosse preciso ela ficaria muito mais. O servidor não pode utilizar-se do seu serviço para causas próprias. Servindo, queremos que o irmão sinta e faça uma experiência do amor de Deus em sua vida. Para isso, é preciso que o servidor sinta que esse amor de Deus já fora derramado eu seu coração. Servidor que não tem vida de oração pessoal, não se confessa, não comunga, não tem piedade nem caridade, é vazio. Com tudo se irrita, reclama de todos, não tem paz interior, não respeita o espaço do irmão e é sempre causa de contendas. Sem vida de intimidade com o Senhor, nosso serviço é estéril, não dá frutos.


João Paulo II diz na Redemptoris Mater (p.69): “É para Maria que a Igreja, da qual ela é Mãe e modelo, deve olhar, a fim de compreender na sua integridade o sentido da própria missão”. Precisamos voltar nosso olhar para a Maria bíblica, sem exageros nem friezas. Olhar para Maria do lugar dela, sem confusões. E. Schillebeeckx, teólogo alemão, em seu livro Maria Mãe da Redenção, no finalzinho do prefácio diz: “Na véspera do congresso mariano realizado em Roma em novembro de 1954, Pio XII preveniu os congressistas de dois perigos: o do exagero intempestivo, teológico e sentimental; e o do racionalismo diante do mistério mariano”. È disso que nós precisamos: entender Maria com serenidade, descobrindo o seu modo de ser discípula missionária do Seu Filho Jesus Cristo. No serviço operante de Maria, aprendamos a servir".